domingo, 27 de dezembro de 2009

Em 2009,
a gente descobriu novos amigos,
a gente fez raves de uma semana,
e cansou de zoar a famosa foto do Vini de sainha.
Em 2009,
a gente deu o abraço pra matar a saudade,
a gente descobriu que homem realmente adora se vestir de mulher,
a gente viu que formar casal de amigo no final, vale a pena.
Em 2009,
a gente empilhou pessoas com latinhas em volta,
a gente pulou e cantou, rodaaando,
a gente viu o sol nascer na cobertura alheia (pela primeira vez).
Em 2009,
a gente contou mentira, no seu dia, claro,
a gente cantou parabéns para o Ninho,
e cantou também "uma vez flamengo, flamengo até morrer."
Em 2009,
a gente descobriu que fazer 19 anos é só um número a mais,
descobriu que tem gente que vem pra ficar,
e que ir pra lapa as vezes não é tão ruim quanto parece.
Em 2009,
a gente comemorou pela primeira vez o dia dos namorados,
a gente foi em festa rock, na até então boate de playboy,
a gente fez mais uma das muitas sociais lendárias.
Em 2009,
a gente viu os seventeens irem pra eighteen,
a gente viu que 12 meses é bastante tempo,
e que a festa rock, de novo, valeu muito a pena.
Em 2009,
a gente descobriu que o "pra sempre", sempre acaba,
descobriu que ficar de bem é melhor do que ficar de mal,
e viu o renato ingrato trocar o meu amor por uma ilusão.
Em 2009,
a gente viu a felicidade do gerson,
viu a casa ser rosa umas muitas vezes,
e contou pra todo mundo que tinha muita mulher bonita naquela discoteca.
Em 2009,
a gente viu que dia 12 era o nosso dia,
viu que mudar de galera, as vezes é bom,
e viu que um churrasco sem carne pode render boas risadas.
Em 2009,
a gente comeu as pizza hut tudo,
fez as social maluca tudo,
e fez as loucura tudo na buatchy.
Em 2009,
a gente disse que faltava 1 mês pro ano acabar,
a gente trocou presentes e trouxe presentes de bem longe,
a gente viu o time amado ser campeão pela sexta vez,
e fez questão de gritar que era HEXA,
a gente se despediu do melhor garçom do mundo,
a gente deu bom dia pra tijuca,
a gente se meteu em confusão, furada, mancada, topada,
a gente chorou, riu, brigou e foi feliz, MUITO feliz,
a gente viu o Alexandre admitir que amava a Fefa,
com prova e tudo.
a gente viu mensagens de feliz natal inesperadas,
a gente contou os dias pra quem tá longe voltar,
(e já tá chegando).
a gente se libertou de certos amores,
a gente se lembrou durante o ano todo de todas as garrafas quebradas no BG,
a gente ouviu pagode até o dia clarear,
a gente chamou o Zé,
a gente fez o que jamais esperaria fazer,
a gente soube que os amigos roubaram o chapéu alheio,
a gente foi pra búzios e encontrou o Marcos e a Helena
com direito a "shimbalaiê",
a gente viu o sol se pôr
e bateu palma pra ele.
a gente levou susto do homem do abacaxi,
a gente aplicou vááários golpes,
a gente teve a santa ceia, com a presença ilustre de Jesus,
a gente viu muitas pessoas entrarem e sairem de nossas vidas,
a gente enfeitou copo na farani,
e deu até calote no ônibus.
a gente bebeu,
caiu,
e levantou,
pra aí sim, repetir tudo.
a gente se uniu mais de quem tava longe,
a gente viu cachorro bêbado,
a gente excluiu o ramiro porque ele é repetente,
e chamou a Olinda de sapatona,
a gente descobriu que o Selton Mello não tem piada interna,
a gente participou de uma guerra com berros, tiroteios e balas perdidas,
a gente criou milhões de internas e muitas de última hora,
a gente descobriu que traição é traição, romance é romance, amor é amor e...  O PET, É O PET, É O PET.
a gente quis fazer alcool com alcohol,
e pôs a culpa nele.
a gente planejou viagens e churrascos,
que nunca aconteceram.
a gente tentou aprender a andar de bicicleta
e tentou aprender a jogar sinuca também.
a gente viu garotos querendo se jogar da varanda alheia,
a gente percebeu que se for pra ir pra tijuca, dormir jamais será possível,
a gente viu o sol nascer milhões de vezes,
a gente pediu pro Frank Aguiar fazer um koni,
a gente plantou ervilha e deu comida pros burros,
a gente sentiu a nostalgia no ar,
a gente ficou com medo do bolinho
e da batata também,
a gente fez ovo oculto, mas na verdade só ganhamos bombons,
a gente descobriu que um é pouco, dois é bom e três... é, três é bom também,
a gente olhou pra frente e viu as nádegas de Thaís,
a gente fez jangada,
a gente deu feliz natal pra judeu,
a gente sentiu saudade de certos tempos, mas nunca esqueceu do presente,
a gente descobriu que a distância é imensa, da ilha do governador pra laranjeiras,
a gente viu Van Helsing, Milly Vanilly, Willy Wonka e muitos outros personagens,
a gente andou descalço e dançou funk até o chão,
a gente viu que amor pouco é bobagem,
a gente viu o oscar ser entregue,
a gente viu papagaio tarado,
a gente arrumou namorado de um dia,
a gente chamou as biatch tudo pra ir pra beach,
a gente esqueceu de chamar o Alexandre,
e esqueceu de pedir pro Pedro NÃO CONTAR,
a gente viu a Nina acabar com a limonada,
a gente viu a Mari bater na Nina na Hide,
a gente viu Jesus e isso dispensa qualquer comentário,
a gente conheceu um Carteiro de verdade,
a gente cansou de saber que o Mário tinha pego alguém atrás do armário,
a gente riu com tanta gente que se fosse pra por o nome de todos não caberia.
a gente foi feliz,
e isso é o que importa.

a gente sabe que essa história não termina aqui.
Que venha 2010.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

E por mais que não sejam décadas de amizade, ou pelo menos alguns anos. Mesmo que não sejam horas de telefone, msn, orkut... Mesmo que não sejamos melhores amigos, mesmo que não saibamos os maiores segredos uns dos outros, ainda assim somos amigos. Não precisamos provar isso pra ninguém, apenas pra nós mesmos. Não precisamos da aprovação, dos outros, apenas de nós mesmos. Não precisamos do perdão e isso, nem de nós mesmos. Porque sabemos errar, sabemos admitir e sabemos desculpar. Pra que perdoar, se é uma palavra muito forte ? Um simples " fica tranquilo " vale muito mais do que isso, para nós. Pra que ir domir uma na casa da outra, ou todos juntos se uma boa mesa de bar e uma cerveja gelada é muito melhor do que qualquer filminho ? E as histórias. As nossas sem dúvida são as melhores. Mesmo com pouco tempo, cada canto de cada lugar já teve um pouquinho da gente e a gente um pouquinho de lá. Temos o que viver e o que contar. E mesmo que sejam histórias com outras pessoas que não conhecemos, são as nossas histórias que só a gente ri e aprecia, de verdade. Pra que mais gente, pra que os antigos, pra que se preocupar se a gente se tem ? Se a gente é feliz com nós mesmos e só isso basta pra arrancar cada gargalhada que damos nos nossos encontros ? Pra que ficar procurando se o que a gente procura está bem do nosso lado ? Fikdik. Amor MAIOR que o nosso tá pra nascer.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Eu fico lembrando dos planos que nós fazíamos e que hoje em dia fica só na lembrança do papel velho.
Lembro de como eu era feliz e não enxergava isso. Não dava o valor suficiente a cada vinda, a cada ligação na correria do dia, a cada "eu te amo" rápido antes de dormir.
A cada sorriso teu, nascia a alegria em mim. Era o teu sorriso que me fazia sorrir, que assim como o sol que se põe lentamente, você foi tirando de mim. O meu amor é algo tão absurdo, que mesmo de longe, eu vejo você feliz e isso me enche de alegria. Pode ser piegas, clichê, mas sabendo que você está bem, pode ter certeza que vou dormir feliz.
Eu só queria você "aqui" comigo. Pra eu deixar transbordar todo esse amor puro. E queria você lá, pra não deixar nem uma gotinha cair, sem desperdiçar nada. Queria transbordar isso em você, te dar um banho de amor, uma tsunami de emoções que só você saberia absorver. Queria ver seus olhos brilhando de novo e seu coração batendo forte por mim. Queria aquele desejo ardente de me querer, aquele amor que enlouquece, aquela sensação de eterna lua-de-mel. De poder viver amando pra sempre, sem medo de nada. Viver de amor. Queria sentir de novo aquela força que eu sentia ao seu lado. Como se eu fosse uma rocha, aquele diamante bruto que você ia lapidando calmamente.
Eu ainda sinto você aqui. Seu corpo quente, sua respiração rápida, aquela voz suave e sedutora no pé do ouvido. Com as palavras certas, no momento certo, do jeito certo. Você sabe como me fazer ficar louca por ti. Queria essa loucura de volta.
Quero acordar e saber que você está lá pra ser meu companheiro, meu amigo, meu amante, como antes.
Se eu fecho os olhos ainda te vejo aqui, como era de costume. Deitado do meu lado, o esquerdo sempre, pedindo por atenção. Atenção aquela que já não faz diferença se tu recebes. Atenção aquela que eu faria de tudo para que você implorasse outra vez. E eu daria... não só a atenção, mas todo o amor que houve nessa vida, já dizia o poeta. Um amor muito maior que aquele que eu costumava sentir e dar. Um amor enorme, que não cabe em mim. Só cabe em nós. É com você que eu tenho que dividir ele. Em outro não se encaixa, não é a última peça do quebra-cabeça. Em você tem a forma perfeita, a forma do amor. Amor que eu achei que havia te dado, que hoje eu vejo que não entreguei e dediquei o suficiente. Amor que te faria brilhar, que me faria bilhar, mas que você apagou.
Eu queria reacender essa luz, pôr mais lenha e aumentar o fogo. Fazer uma fogueira cheia de sentimentos novos. Uma fogueira que nos ilumine, nos encha de paz, amor e felicidade. A nossa fogueira, que a gente vinha construindo e que apagou.
A fogueira do amor.

É, é sim.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009


É de se ter a cor
É de ser ter o dom
É de se ter amor

É, é sim

É de se ter o tempo
que vem, sábio

mostrar, fazer enxergar
que é necessário amar

É de se ter paciência
É de se ter tempo

Tempo de mudar
Tempo de ter
Tempo de ser
Tempo de amar.

É de se ter tudo aquilo que se quer,
é de se ter por simplesmente ter
por simplesmente poder.

É de se ter o que se é por direito.

É sim.